sábado, 24 de agosto de 2013

Você so tem a ganhar

Tem que ser

Não gosto de ficar presa, mas se sair vou usar', diz jovem viciada de Mogi


Menina de 17 anos chegou a ser acorrentada pela mãe várias vezes.
Há dois anos, mãe tenta internação para filha viciada em crack desde os 12. Luciana e a filha de 17 anos viciada em crack estão há um ano quase sem sair de casa (Foto: Carolina Paes/ G1)

Ter a filha de 17 anos em casa por mais de uma semana é raridade para a empregada doméstica Luciana Pereira da Silva de Mogi das Cruzes (SP). Desde que a adolescente começou a usar drogas há cinco anos, ela diz não ter mais um dia sequer de sossego. “Minha vida está um inferno, fico perambulando pela cidade atrás dela”. Desesperada e sem conseguir tratamento para a filha, Luciana abandonou o emprego para ficar trancada com a adolescente em casa. Ela diz que não pode sair com a filha nem para ir a consultas para evitar as fugas. A Prefeitura, que oferece tratamento ambulatorial, não disponibiliza atendimento domiciliar. Para Luciana, a única solução seria interná-la.

Ela confessa que já chegou até acorrentar a adolescente por várias vezes. “Se ela está amarrada fico feliz porque pelo menos sei onde minha filha está”, diz a mãe. Para  a filha não fugir, Luciana prendia os pés dela com correntes e cadeado no pé do fogão ou da cama. “Muitas vezes tive que acorrentá-la para ir trabalhar e mesmo assim ela conseguia escapar quebrando as janelas de casa. Tudo para sair e usar drogas”, revela. A empregada doméstica ainda tenta justificar a ação. “Já encontrei várias vezes minha filha desfigurada na rua e se prostituindo. Pelo menos presa, ela estava cheirosa e bem alimentada. Assim, sei que ela está bem. Hoje só não faço mais isso porque como ela gritava e pedia socorro, os vizinhos chamavam a polícia.”
Em casa desde o último dia 11 de agosto, a adolescente reclama da atitude da mãe, mas admite não conseguir se livrar do vício sozinha. “Não gosto de ficar presa, mas se eu sair vou usar crack. Sinto muita vontade. Quero mudar, mas sozinha não estou conseguindo”, afirma.
Sem usar drogas há mais de uma semana a jovem tenta controlar os sintomas da abstinência. “Quero me internar e me tratar. Fico ansiosa e nervosa sem o crack”, revela.

Jovem que começou a usar droga aos 12 anos diz que quer tratamento para se livrar do vício (Foto: Carolina Paes/ G1)

Professora barra acesso a Facebook e leva vassourada em sala de aula

Professora barra acesso a Facebook e leva vassourada em sala de aula

Adolescente de 16 anos quebrou cabo da vassoura no braço da docente.
Mulher de 40 anos registrou boletim de ocorrência em Pirassununga, SP.

Professora de Pirassununga teve luxação no braço após levar vassourada de aluno (Foto: Wilson Aiello/EPTV) 

Uma professora de escola pública levou uma vassourada de um aluno após proibi-lo de acessar o Facebook durante sua aula de sexta-feira (23), em Pirassununga (SP). O adolescente de 16 anos quebrou o cabo da vassoura na docente que teve luxação no braço. “A que ponto chegou a sociedade? E se na próxima aula ele estiver com uma faca ou uma arma?” questionou a docente que pediu para não ser identificada. A Secretaria da Educacão do Estado de Sao Paulo afirmou que imediatamente após o ocorrido, os responsáveis pelo aluno foram acionados e foi marcada uma reunião para definir as providências que serão tomadas.
O aluno da 8ª série da Escola Estadual Professor René Albers, na Vila Santa Fé, já tinha xingado a professora na quarta-feira (21) em sala de aula, mas em conversa com a diretora prometeu não mais ofendê-la. Entretanto, dois dias depois, ele partiu para a agressão.
“Eu levei os alunos para a sala de informática e ele começou a mexer no Facebook. Eu disse que se ele quisesse ficar na aula, não poderia acessar a rede e teria que fazer atividade como todos os outros. Aí ele subiu na mesa e, então, eu pedi para ele sair da sala e ele já veio com o cabo para cima de mim”, contou a professora de geografia, que colocou o braço na frente para defender o rosto e foi atingida.

Obama e Cameron discutem resposta à situação na Síria

Obama e Cameron discutem resposta à situação na Síria

Por telefone, eles manifestaram 'grave preocupação' com armas químicas.
EUA e Reino Unido vão avaliar possível ação externa no país. 

O presidente dos EUA, Barack Obama, durante entrevista nesta sexta-feira (9) na Casa Branca (Foto: Reuters) 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, conversaram neste sábado (24) por telefone sobre a situação na Síria, e manifestaram sua "grave preocupação" com as informações sobre o uso de armas químicas contra civis por parte do regime em Damasco.
Em um comunicado, a Casa Branca informou que os dois líderes "continuarão mantendo consultas" em torno do suposto uso de armas químicas por parte do regime do presidente Bashar al-Assad contra a oposição armada, "assim como sobre a possível resposta da comunidade internacional".
Possível ação militar
O Pentágono mobiliza forças para uma possível ação militar contra a Síria caso o presidente Barack Obama decida por esta opção, revelou na sexta-feira o secretário americano de Defesa, Chuck Hagel.
"O presidente solicitou opções ao departamento de Defesa. Como sempre, o departamento de Defesa está preparado para proporcionar todas as opções para todas as contingências ao presidente dos Estados Unidos", destacou Hagel.
Segundo um funcionário do Pentágono, a Marinha americana manteve no Mediterrâneo um quarto destróier equipado com mísseis de cruzeiro, o USS Mahan, que permanecerá na VI Frota e não retornará ao porto de Norfolk.
A princípio, o USS Mahan seria substituído pelo USS Ramage na VI Frota, que agora terá quatro destróiers - Gravely, Barry, Mahan e Ramage - equipados com dezenas de mísseis de cruzeiro Tomahawk.
Este reforço permite ao Pentágono agir mais rapidamente caso Obama decida por uma ação militar contra Damasco.
Diante dos apelos para uma intervenção militar após o suposto ataque com armas químicas por parte do regime sírio esta semana, os comandantes americanos preparam uma gama de "opções" para o caso de Obama decidir lançar um ataque contra o regime de Damasco, disse Hagel à imprensa a bordo de um avião a caminho da Malásia.

Médicos cubanos pousam no Recife, a caminho de Brasília

Médicos cubanos pousam no Recife, a caminho de Brasília

Primeiro grupo de profissionais chegou ao Brasil neste sábado (24).
Junto com outros estrangeiros, eles passarão por treinamento de 3 semanas.

Grupo de 30 médicos cubanos desembarcou no Recife (Foto: Luna Markman / G1) 

 

Os primeiros médicos cubanos que vão trabalhar no Brasil, através de acordo entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), dentro do programa Mais Médicos, já estão no país. No começo da tarde deste sábado (24), um grupo com 206 profissionais pousou no Recife, em escala do voo que segue para Brasília, onde deve chegar no começo da noite.
A aeronave aterrissou às 14h30 e, desse total, 30 médicos ficaram na capital pernambucana. Ainda dentro do avião, o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, deu as boas-vindas aos profissionais, que estavam muito emocionados e chegaram até a chorar na despedida do grupo que ficou na cidade. Eles foram levados para um alojamento do Exército. Os 170 restantes seguiram no voo para a capital federal.
 No Aeroporto dos Guararapes, cerca de 20 pessoas, de idades e movimentos sociais distintos, aguardavam para dar as boas-vindas aos médicos. "Nas manifestações de junho, pedimos mais qualidade na saúde e a chegada dos cubanos é uma forma de melhorar esse quadro, mas sabemos que é preciso mais investimento em saúde e educação. Acho duro o posicionamento da classe médica brasileira, pois isso não vai tirar o trabalho deles, é apenas uma complementação, já que alguns médicos brasileiros não querem ir para lugares onde eles estão indo", disse a presidente da União da Juventude Socialista em Pernambuco, Thiara Milhomem.

O planeta grita por socorro


Sorte grande

Síria acusa rebeldes do uso de armas químicas perto de Damasco

Síria acusa rebeldes do uso de armas químicas perto de Damasco

Regime diz que soldados sofreram asfixia após contato.
Uso de armas químicas teria deixado 1,3 mil mortos na quarta-feira.

O regime sírio acusou neste sábado (24) os rebeldes de usarem armamento químico na periferia de Damasco, o que provocou pelo menos 20 casos de asfixia entre os soldados governamentais, segundo as Forças Armadas sírias.
Imagem divulgada pela agência Sana mostra produtos químicos que seriam usados pelos rebeldes (Foto: SANA/AFP)Em comunicado, uma fonte militar assegurou que soldados sírios "tiveram contato com elementos químicos e sofreram asfixia" quando entravam em refúgios dos rebeldes em Yobar, na periferia de Damasco.
"Uns 20 soldados foram transferidos com urgência para um hospital após terem inalado agentes químicos em Yobar, alguns deles estão em estado crítico", afirmou a fonte.
Além disso, o Exército teria descoberto remédios de uma companhia farmacêutica germânico-catariana contra a inalação de agentes químicos, assim como várias máscaras de gás.
Em um armazém que supostamente pertence aos rebeldes, os soldados descobriram barris com o rótulo de "Feito na Arábia Saudita", informou a fonte, que acrescentou que uma unidade do Exército esteve na área onde ocorreram os casos de asfixia.
Neste momento, acontecem duros enfrentamentos no lugar, acrescentou o comunicado.

Os primeiros estrangeiros do Mais Médicos

Os primeiros estrangeiros do Mais Médicos

Na chegada ao Brasil, profissionais falam sobre o desafio de atuar em lugares remotos do país


5 RESPOSTAS NO DESEMBARQUE








  • POR QUE VEIO?

    Minha mãe é brasileira e meu pai é argentino, cardiologista, e também vive no Brasil. Sempre quis vir para cá, visitava minha família uma vez por ano, mas a trabalho é a primeira vez. Acho a experiência boa, importante e, desde o primeiro ano de faculdade, já tive contato com pessoas carentes. Também é uma oportunidade porque não precisa de Revalida, é mais fácil. Não pensei que ia dar certo ou fosse tão rápido.







  • POR QUE VEIO?

    A possibilidade de exercer a medicina e ajudar a população. Isso é nossa obrigação como médico, não importa em qual lugar

Moradores da favela Paraisópolis realizam protesto na Zona Sul de SP

Moradores da favela Paraisópolis realizam protesto na Zona Sul de SP

Às 13h, ato interditava o sentido centro da Avenida Giovanni Gronchi.
Manifestantes pedem moradia para as famílias desapropriadas.

Moradores da favela Paraisópolis realizam um protesto no início da tarde deste sábado (24), na Avenida Giovanni Gronchi, altura do número 3.500, na Zona Sul, deSão Paulo.
Por volta das 13h, os manifestantes fecharam os dois sentidos da Avenida. Eles colocaram fogo em alguns pedaços de madeira para impedir a passagem dos veículos. A Polícia Militar acompanha o ato, e orienta os motoristas. Às 14h, uma fila de carros  aguardava a liberação do trânsito, que seguia bloqueado no sentido centro da via.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), cerca de 100 pessoas ocupam a via. Os manifestantes pedem moradia para famílias que tiveram que desocupar um terreno da Prefeitura, em Paraisópolis, na semana passada. Elas foram retiradas do local na manhã deste sábado pela Guarda Civil Metropolitana (GCM). A desocupação, segundo a GCM, foi pacífica.
Os barracos estavam sendo construídos, mas as famílias ainda não residiam no local. Assistentes sociais da Prefeitura estiveram no local para cadastrar as famílias em programas de moradia.

A superação é a arte de transformar as dores em aprendizados.

  O sucesso não está na perfeição, mas na habilidade de superar os desafios com coragem.