terça-feira, 23 de agosto de 2016

Mãe confessa ter afogado bebê no vaso sanitário antes de esconder na panela de pressão

Mulher esquartejou o filho em três partes e dividiu na panela e em um saco plástico

A babá Renata Cerqueira, 20 anos, foi presa na segunda-feira (22), quando o corpo de seu filho, de dois meses, foi encontrado dentro de uma panela de pressão, na sua casa em Porto Seguro, no sul da Bahia. A mulher, que primeiro afirmou que o filho foi sequestrado, chegou a dizer que Natan Vitor Cerqueira de Jesus morreu acidentalmente em uma banheira. Por volta de 2h da manhã desta terça-feira(23), após 4 horas de interrogatório, ela confessou o crime.

Segundo a coordenadora da 23ª Coorpin (Coordenadoria Regional de Polícia no Interior), Valéria Fonseca Chaves, a mulher confessou em depoimento ao delegado Delmar Araújo Bittencourt, da 1ª DT (Delegacia Territorial de Porto Seguro), ter arrastado a criança, tirado sua roupa e mergulhado o bebê no vaso sanitário. Depois disso, pegou um facão e cortou o corpo em três partes.Duas das partes do corpo foram colocadas dentro de uma panela de pressão e escondidas em cima do armário da cozinha. A mulher disse, ainda, que a cabeça da criança não coube na panela, então, ela colocou em um saco plástico e escondeu em cima do armário do quarto da mãe.
No sábado (20), a avó da criança chegou em casa perguntando do neto e Renata informou que Natan estaria no berço. Quando a avó notou que o menino não estava no local, a suspeita disse que ele teria sido sequestrado por uma mulher. Buscas foram feitas, mas nada foi encontrado.
Na segunda-feira (22), amigos e familiares realizaram um protesto pedindo agilidade nas buscas. Pouco antes de sair para o protesto, a mãe tirou a panela de cima do armário e onde estava escondida e esqueceu em cima da mesa.
Ao chegarem da manifestação, a avó notou a panela e achou que estava pesada. Renata impediu que ela abrisse dizendo que podia ter algo estranho dentro e se ofereceu para chamar a polícia. Quando os policiais chegaram ao local, encontraram o corpo dentro do recipiente.
A mulher foi levada à delegacia. Até o momento, a Coorpin não soube informar onde ela ficará detida.

Últimos animais do zoológico de Gaza são retirados por uma ONG

Guerras, fome e falta de estrutura reduziram grupo a apenas 15 animais.
Eles passaram por série de exames e serão levados a Israel e Jordânia.
Diante de cada uma das jaulas, o veterinário para e lança um dardo anestesiante: macacos, pássaros ou porcos-espinhos, os últimos animais, entre eles o último tigre do enclave palestino de Gaza, foram preparados nesta terça-feira (23) para abandonar o zoológico de Khan Yunis.
Três veterinários e seus ajudantes, vindos do exterior, retiraram com muito cuidado de seus espaços os animais que estavam dormindo para fazer uma checagem médica completa. Todos eles são sobreviventes do zoo, um autêntico cemitério a céu aberto.
Foi a sétima e última visita destes veterinários à Faixa de Gaza, que chegaram por uma iniciativa da ONG Four Paws ("Quatro Patas") para a defesa dos animais. Foram eles que montaram toda essa operação.
Após ultra-sonografias e vacinas, os animais foram submetidos a uma bateria de testes antes de serem novamente realojados em suas jaulas onde passarão a noite pela última vez.
Na quarta-feira logo cedo estarão no ponto de passagem de Ereza, saída para Israel e uma barreira muito difícil de ser transpassada para quase dois milhões de palestinos amontoados no enclave sob um severo bloqueio israelense há uma década.
Há meses, Amir Khalil, um veterinário austríaco de origem egípcia, realizou várias visitas ao pequeno zoológico localizado no sul da Faixa de Gaza, onde centenas de animais que o habitam foram dizimados pelas sucessivas guerras, fome, falta de cuidados e de estruturas apropriadas.
Depois de três conflitos armados e vários anos de escassez, restam somente quinze animais, parte do orgulho do zoo quando foi inaugurado há dez anos: macacos, pelicanos, gazelas, porcos-espinhos e um tigre, detalhou o veterinário.
Em sua próxima viagem passarão por Israel para chegar até a Jordânia. O tigre, em particular, continuará o caminho até a África do Sul. Em Israel, eles serão levados para uma jaula especial para seu transporte aéreo, explicou o doutor Khalil.
Ziad Aweda, proprietário do lugar, recordou com tristeza: "trouxe esses animais da Líbia, Sudão, Egito e inclusive da África do Sul, para Gaza". Agora, farão o caminho contrário como consequência das condições de vida, a economia devastada e o duro bloqueio enfrentado pelo enclave, onde o lazer se converteu há muito tempo em luxo excessivo.

Vulcão havaiano atrai turistas com duas cavidades em erupção ao mesmo tempo

Kilauea já recebeu milhares de visitantes desde que uma nova fissura se abriu, há três meses.

Além das ondas ideais para o surfe, o Havaí também tem atraído mais turistas por outro motivo: seus vulcões.
O vulcão Kilauea já recebeu milhares de visitantes desde que uma nova cavidade – apelidada de Pu'u O'o – se abriu na sua formação rochosa. E ambas as fissuras estão em erupção. Assista ao vídeo.
A abertura principal está em erupção desde 1983, enquanto a lateral se abriu há três meses. E a lava da fissura mais recente encontrou seu caminho para o mar, tornando-se um atrativo ainda maior para turistas.

Gata adota filhote de macaco-esquilo abandonado pela mãe em zoo russo

Fyodor foi levado para casa por diretora e se apegou a Rosinka, de 16 anos.
Animal será devolvido ao zoo em um mês para viver com outros da espécie.
Uma gata russa adotou um filhote de macaco-esquilo depois que ele foi abandonado por sua mãe em um zoológico, confortando o pequeno primata ao deixar que ele se aninhe em suas costas para se aquecer.

Tatyana Antropova, diretora do zoo na cidade siberiana de Tyumen, disse que levou o macaco recém-nascido para casa há três semanas, depois que sua mãe se recusou a carregá-lo nas costas.

Para a surpresa de Antropova, sua gata de 16 anos, Rosinka, aceitou o filhote, que se chama Fyodor. A essa altura, porém, a gata idosa está um pouco cansada do pequeno macaco porque ele está “ficando muito levado” e “começou a morder e beliscar”.

A gata terá que aguentar por mais um mês, quando Fyodor será levado de volta ao zoológico para viver com outros macacos-esquilos.

Pérola gigante de 34 kg achada nas Filipinas pode ser a maior do mundo

Prefeitura de Puerto Princesa espera confirmação de cientistas.
Pérola foi encontrada há mais de 10 anos por pescador.
A prefeitura de Puerto Princesa, nas Filipinas, espera a confirmação de cientistas de que uma pérola natural gigante de 34 quilos encontrada na região seja a maior do mundo.
A pérola foi achada há cerca de 10 anos por um pescador da ilha Palawan, onde fica Peurto Princesa, de acordo com a representante do Escritório de Turismo da cidade, Aileen Cynthia Maggay-Amurao, citada pelo jornal locai "Palawan News".

Segundo Amurao, o homem não estava ciente do valor da pérola e entregou a ela depois de muito tempo porque estava mudando de casa com frequência.
“A cidade de Puerto Princesa provavelmente vai ganhar outro título de prestígio e um recorde por ter a maior pérola natural gigante de um molusco gigante (34 quilos) depois de ser certificada por sua autenticidade”, publicou Amurao em seu perfil no Facebook.

“Apenas para a informação de todos, todas as pérolas gigantes registradas no mundo são das águas de Palawan”.

Steven Hill, de 'Law & Order' e 'Missão Impossível', morre aos 94 anos

Ator americano fez papéis em séries e em filmes como 'A firma'.
Ele foi um dos primeiros alunos da famosa escola 'Actors Studio'.
O ator americano Steven Hill, conhecido por seus papéis nas populares séries de televisão "Missão:Impossível" e "Law & Order", morreu nesta terça-feira aos 94 anos em Nova York, informou seu filho Rabbi Yehoshua Hill ao site "The Hollywood Reporter".
Hill nasceu no dia 24 de fevereiro de 1922, em Seattle (EUA), como Solomon Krakovsky, filho de uma família judia de origem russa.
O artista depois conhecido como Steven Hill serviu na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial. Depois, o ator foi para Nova York tentar a sorte como ator nos teatros de Broadway.
Hill foi um dos primeiros alunos da famosa escola de interpretação "Actors Studio", acompanhado de colegas renomados como Marlon Brando e Montgomery Clift.
A estreia do ator no teatro aconteceu em 1946, com a obra "A Flag Is Born". Depois, ele participou de outras produções dramáticas como "Mr. Roberts" e "A Far Country".
Hill estreou no cinema com o filme "A mulher sem nome" (1950), mas fez sua carreira decolar ao aproveitar as ainda discretas oportunidades que surgiam na dramaturgia televisiva. O ator foi o protagonista da primeira temporada da famosa série de ação dos anos 60 "Missão: Impossível".
Na época, uma das histórias que corriam nos bastidores era de que ele teve que deixar a série após a temporada inicial porque suas crenças religiosas dificultavam o ritmo de trabalho do show, já que ele não poderia trabalhar aos sábados por ser judeu.
No entanto, o grande papel de Hill na televisão foi o do promotor Adam Schiff na bem-sucedida série criminal "Law & Order", nos anos 90, da qual participou de mais de 200 episódios.
O nome do ator também aparece nos créditos de filmes como "Ricas e Famosas" (1981), "Yentl" (1983), "A difícil arte de amar" (1986), "Perigosamente Juntos" (1986) e "A firma" (1993).

Guinness Book declara grafite de Eduardo Kobra como maior do mundo

Equipe do grafiteiro Eduardo Kobra fez o mural em 70 dias (Foto: Divulgação/Estúdio Retrato)
O mural "Etnias", realizado pelo brasileiro Eduardo Kobra para a Rio 2016, foi reconhecido nesta segunda-feira (22) como o maior grafite do mundo pelo "Guiness world records", o livro dos recordes.
A obra, com 15 metros de altura e 170 de comprimento, retrata cinco rostos indígenas de cinco continentes diferentes: os huli, da Nova Guiné (Oceania), os mursi, da Etiópia (África), os kayin, da Tailândia (Ásia), os supi, da Europa, e os tapajós, das Américas.
A pintura é inspirada nos aros olímpicos e representa a paz e a união entre os povos. Localizado no Boulevard Olímpico da Praça Mauá, no Rio de Janeiro, o mural foi realizado com 180 baldes de tinta acrílica, 2.800 latas de spray e sete elevadores hidráulicos.
De acordo com Kobra, O projeto é a continuação de uma história de luta através da arte e esse recorde não é apenas sobre tamanho. Para o artista, a obra se trata da maior pintura pela paz entre as nações.

Com planejamento é possível viajar para Jogos de Tóquio, diz economista

Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro mal terminaram, e já tem gente planejando a viagem para a próxima Olimpíada, em Tóquio, daqui a quatro anos. Parece um sonho impossível para muitos, mas com planejamento dá para muita gente chegar lá.
Da Olimpíada no Rio ficaram as fotos. O analista de negócios, Homero Gonzaga Ferreira Neto e o seu tio Luiz registraram a final do futebol no Maracanã, e a visita ao Parque Olímpico. Ficou também a empolgação. 
“A Olímpiada no Rio de Janeiro agora foi incrível e eu acredito que em Tóquio vai ser muito melhor”, diz Homero.
É tanto entusiasmo que Homero já convenceu um grupo de amigos a acompanhá-lo na viagem em 2020 no Japão. “Daqui uns dois anos mais ou menos a gente faz o orçamento, se a gente vai conseguir ou não e se cabe no nosso bolso”, conta Homero.
Mas para que esperar tanto tempo, para começar o planejamento financeiro da viagem. Dá para ir guardando, poupando dinheiro a partir de agora.  A passagem aérea até Tóquio custa cerca de US$ 900, a diária de um hotel sai, em média, US$ 100. São US$ 2 mil para 20 dias.  Calcule mais US$ 2 mil para gastos com alimentação e transporte e cerca de US$ 1 mil para os ingressos.
O total dá mais de US$ 5,9 mil. Mais de R$ 18,9 mil. É muito dinheiro. Mas o professor de finanças, o economista Ricardo Rocha, diz que é possível para muita gente chegar lá fazendo planejamento.
O professor ensina que o melhor é guardar dinheiro todo mês. Por exemplo, colocando perto de R$ 350 na poupança todo mês, até julho de 2020, dá para chegar lá. São 48 meses fazendo economia.
“Quando a pessoa fizer essa conta, ela vai perceber que uma pequena economia num final de semana, às vezes uma saída, um happy hour, uma pizza que ela não vai, se esse dinheiro for aplicado direitinho, vai permitir que ela possa viajar tranquilamente”, explica o economista.
Um grupo na internet já tem mais de 800 participantes que estão sonhando com a Olímpiada de Tóquio em 2020. Para quem estava achando que ia ter que se endividar para viajar, a sugestão de economia faz bem. 
“É uma quantia que pesa um pouco no bolso do brasileiro, principalmente para as pessoas que vivem de salário, só que par um evento desses, eu acho que vale a pena sim guardar”, avisa Homero.

Obama visita Luisiana após inundações e tenta contornar críticas

Presidente foi criticado por não interromper férias e visitar estado.
'Obama deveria deixar o campo de golfe e vir aqui', afirmou Trump.
O presidente Barack Obama, recém-chegado de suas férias, se dirige nesta terça-feira (22) à Luisiana, onde espera silenciar as críticas por não ter ido antes apoiar a população deste estado sulista afetado por inundações históricas.
Neste mês, chuvas torrenciais atingiram a Luisiana, deixando em poucas horas ao menos 13 mortos e incalculáveis danos materiais, mas Obama se encontrava no balneário de Martha's Vineyard (nordeste) para passar duas semanas de férias com a família.
O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, não perdeu a oportunidade. "Francamente, Obama deveria deixar o campo de golfe e vir aqui".
Mas o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, defendeu na segunda-feira (21) a resposta da presidência como "eficaz" e se irritou quando perguntado se a visita de Obama foi motivada por Trump. "Claro que não", respondeu.
"O presidente tem estado focado na resposta em terra e nas pessoas da Louisiana cujas vidas foram viradas de cabeça para baixo por este terrível evento de inundações", acrescentou Earnest.A Agência Federal de Gestão de Emergências informou que houve até 79 centímetros de chuvas em algumas partes do estado, cujo ponto mais alto se situa apenas 165 metros acima do nível do mar.
Pelo menos 13 pessoas morreram e 86 mil se inscreveram para receber assistência de emergência do governo dos Estados Unidos em consequência das inundações.
O desastre trouxe de volta memórias dolorosas do furacão Katrina, que há 11 anos inundou a região metropolitana de Nova Orleans, na Luisiana, e deixou mais de 1.800 mortos em todo o país.
Na ocasião, o governo federal foi criticado por sua resposta lenta. Imagens do então presidente, George W. Bush, olhando pela janela do Air Force One enquanto sobrevoava New Orleans se tornaram emblemáticas do distanciamento do governo observado durante a crise.
Para as enchentes deste mês, a Guarda Nacional foi mobilizada e o governo federal tem mostrado que está fazendo todo o possível para acelerar a recuperação.
Obama declarou 20 das 64 paróquias da Louisiana (equivalentes aos condados nos demais estados) áreas de grande desastre, agilizando a chegada de assistência federal.

Após perder recurso no CAS, Rússia tem todos atletas banidos da Rio 2016

CAS acolhe decisão do Comitê Paralímpico no início da manhã desta quarta; parecer oficial será publicado mais tarde. Jogos começam em 7 de setembro e vão até dia 18
Depois de ter grande parte de seus atletas impedidos de disputar os Jogos Olímpicos Rio 2016, a Rússia ficará fora também dos Jogos Paralímpicos. De acordo com o site da britânica BBC, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) acolheu, no início da manhã desta terça-feira, o pedido do Comitê Paralímpico Internacional, negou o recurso russo e baniu todos os competidores do país da competição. 
A decisão do Comitê é baseada no que foi chamado “operação de doping programado pelo estado russo”, e, de acordo com o painel do CAS, “foi proporcionada pelas circunstâncias”. O Comitê diz ainda que a Rússia não apresentou nenhum contra-argumento para provar o contrário. 
O presidente do Comitê Paralímpico, Sir Philip Craven, descreveu a política antidoping russa como um sistema “quebrado, corrupto e inteiramente comprometido”.
- A decisão de hoje sublinha nossa forte crença de que doping não tem lugar no esporte paraolímpico e melhora nossa capacidade de assegurar uma competição leal e no mesmo nível para os atletas paraolímpicos de todo o mundo - afirmou Sir Craven.
O parecer oficial será publicado mais tarde. A decisão contrasta com a do Comitê Olímpico Internacional, que não baniu os atletas russos em sua totalidade. No fim, 270 competidores puderam disputar os Jogos Olímpicos do Rio, e a Rússia ganhou 56 medalhas no total. 
Os Jogos Paralímpicos Rio 2016 começam no dia 7 de setembro.
Entenda o caso
Richard McLaren, professor de direito canadense, publicou um relato afirmando que o ministro dos Esportes da Rússia manipulou amostras de urina dos atletas entre 2011 e 2015. Foram identificadas 27 amostras de oito atletas paraolímpicos, cinco dos quais disputariam os Jogos do Rio. O Comitê Paralímpico também achou evidências de que amostras teriam sido trocadas nos Jogos de Interno de Sochi 2014.

Rio recebeu 1,17 milhão de turistas na Olimpíada; 410 mil são do exterior


O prefeito Eduardo Paes afirmou, na manhã desta terça-feira (23), que durante o período dos Jogos a área de hotelaria registrou ocupação de 94% e a cidade recebeu 1,17 milhão de turistas, sendo 410 mil deles estrangeiros.
O país que mais mandou turistas foi o Estados Unidos, seguido por Argentina e Alemanha. Cada estrangeiro gastou, em média, R$ 424,62 por dia na cidade. Entre os turistas brasileiros, 43% eram de São Paulo, seguidos pelos gaúchos e mineiros. Cada um gastou R$ 310,42 diariamente, em média.
O prefeito também disse que uma das piscinas do Parque Olímpico pode ser doada para outra cidade, pois pelo menos os prefeitos de três municípios pediram a piscinas onde Michael Phelps se tornou o maior medalhista Olímpico de todos os tempos.
O balanço foi divulgado na manhã desta terça, no Rio Media Center, na Cidade Nova, e contou com a presença do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o secretário Municipal de Transporte, Rodrigo Vieira.
Segundo o prefeito, o Rio foi capaz de 'calar' todos os seus críticos ao longo das competições. "Temos que agradecer o povo dessa cidade e do Brasil, que demonstrou uma grande capacidade de entrega. Sempre ouvimos que os cariocas e brasileiros são marcados pelo jeitinho. Mas essa Olímpiada também mostrou uma grande capacidade de organização", afirmou Eduardo Paes.
O prefeito ainda criticou o "alarmismo" da imprensa e de setores de Saúde do país e do exterior. "Foi mais seguro para não pegar zika ficar no Rio do que ir para Miami", disse Paes.

De acordo com a análise, a Olimpíada no Rio de Janeiro impactos positivamente a economia da cidade. O comércio aumentou em 70% na região da Zona Sul em comparação com anos anteriores. Na Barra da Tijuca, no Centro e na Zona Norte, as vendas aumentaram em 30%, com destaque para a região da Tijuca, cujo comércio aumentou em 45%. Em outros pontos da Zona Oeste, o aumento no comércio foi de 20%.
O ministro Eliseu Padilha concordou com as declarações de Paes e disse que o país superou muitos estereótipos que perduravam no exterior. Ele destacou o fato de que além de menu caso de zika ter sido registrado, não aconteceu nenhum caso de terrorismo durante o evento.
"O mundo viu a cara do Brasil por inteiro. Que superamos a questão da segurança, que foi um dos males propagados no exterior, com mais de 90% de aprovação da segurança. Mais do que em muitos países de onde eles vieram", contou Padilha.
Paes disse também que a cidade já está se preparando para a Paralimpíada, que começará no dia 7 de setembro.

BOULEVARD OLÍMPICO
Os três live sites do Boulevard Olímpico - Porto Maravilha, Parque Madureira e Centro Esportivo Miécimo da Silva, em Campo Grande - atraíram mais de quatro milhões de pessoas com a transmissão de competições e agenda de eventos. O Boulevard da região Portuária ja pode ser considerado como o maior da história da Olimpíada.

Graças ao sucesso, a Prefeitura do Rio manter a atrações no local no período de recesso entre a Olimpíada e a Paralimpíada, de 22 de agosto a 6 de setembro. A Casa Brasil também continuará funcionando, de 14h às 20h, durante esse período.

TRANSPORTE
Com as medidas que pediram a população do Rio utilizasse o transporte público durante a Olimpíada, além de feriados secretaria durante o período, a Prefeitura do Rio afirma que o fluxo de veículos foi reduzido em 5,6% no seu volume diário. Cento e quatro vias foram bloqueadas nos dias críticos e 342 quilômetros de áreas públicas foram interditadas.

A Prefeitura afirma ainda que 4.342 multas foram distribuídas por invasão das faixas olímpicas. Cerca de 800 mil Riocards olímpicos foram vendidos e quatro milhões de viagens realizadas. O BRT transportou 11,7 milhões de passageiros e aproximadamente 2,2 milhões de pessoas usaram os serviços especiais para atender quem ia para as instalações olímpicas. O recorde de público no BRT foi registado dia 12 de agosto, quando 855 mil pessoas utilizaram o serviço convencional e o implantado para a Olimpíada.

O VLT levou 721.703 passageiros durante os jogos. De acordo com os administradores do transporte, 3.306 viagens foram feitas entre a Rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont. O tempo médio de percurso foi de 36 minutos.

O Metrô Rio registrou durante a Olimpíada seu recorde histórico de passageiros, ao levar 1,121 milhão de pessoas no dia 17 de agosto. Durante o período, o transporte levou 13,9 milhões de passageiros nas 3 linhas. A concessionária também ultrapassou um milhão de usuários nos dias 12 de agosto, 15 de agosto, 16 de agosto e 19 de agosto.                        

Os trens da Supervia transportaram 10 milhões de passageiros. As estações que registraram a maior quantidade de passageiros foram a Central do Brasil (363.522 embarques), olímpica de Engenho de Dentro (359.086 embarques) e Vila Militar (164.369).
SAÚDE
Durante a Olimpíada, a Secretaria Municipal de Saúde realizou 8.681 atendimentos. Destes, 2.133 foram para turistas estrangeiros. Os países que mais requereram atendimentos foram os EUA, com 141 casos, 118 casos de atendimentos a argentinos e 69 deles para ingleses. As principais buscas foram por dores de cabeça, hipertensão arterial e sintomas de mal estar causados por resfriados.

ORDEM PÚBLICA
A Secretaria Municipal de Ordem Pública rebocou, ao longo do período olímpico, 2.062 veículos. Outros 3.850 carros foram autuados por estacionamento irregular. Cinco estacionamentos clandestinos foram interditados por não terem alvará para funcionar.
Os agentes da Seop apreenderam 26 mil itens como bebidas, roupas, acessórios e equipamentos eletrônicos comercializados irregularmente nas ruas. Cinquenta cambistas que comercialização ingressos irregularmente também foram levados para a delegacia. Outras 1.067 pessoas foram multadas em R$ 510 por urinar em vias públicas.

LIXO
Do dia 3 de agosto, início do revezamento da tocha olímpica na cidade do Rio, até o fim da cerimônia de encerramento dos Jogos, no dia 21 de agosto, a Comlurb removeu 2 mil toneladas de pico das principais instalações olímpicas da cidade e dos live sites do Boulevard Olímpico. A operação mobilizou 2.380 garis.

Somente no Parque Olímpico, por exemplo, foram removidas 500 toneladas de lixo, sendo 430 toneladas de lixo comum e 70 toneladas de lixo reciclável. O material reciclável foi entregue às cooperativas de catadores de Triagem, de Irajá e de Bangu.

Os três live sites do Boulevard Olímpico - no Porto Maravilha, no Parque Madureira e no Centro Esportivo Miécimo da Silva, em Campo Grande - geraram 230 toneladas de lixo. Foram 150 toneladas no Porto Maravilha, 35,5 toneladas no Parque Madureira e 44,5 toneladas em Campo Grande.

As equipes do programa Lixo Zero fiscalizaram os principais acessos às arenas olímpicas e os live sites. Durante a Olimpíada, 3.711 pessoas foram autuadas, sendo 694 delas turistas estrangeiros. Entre estes estrangeiros multados, a maior parte deles é da América do Sul, representados por 38%; outros 32% deles eram da Europa. EUA e Canadá são responsáveis por 12% dos multados, cada um. Entre os brasileiros, os mais multados foram os paulistas, mineiros e brasilienses.

Veja dez coisas que uma mulher não pode fazer na Arábia Saudita79

Pela primeira vez na história da Arábia Saudita, as mulheres poderão votar e receber votos. A estreia do eleitorado feminino nas urnas do reino ultraconservador será em dezembro, nas eleições municipais. Ainda assim, homens e mulheres terão postos de votação separados, e elas só poderão votar acompanhadas de um homem.
A Arábia Saudita segue uma rígida interpretação da sharia, ou lei islâmica, que impõe a segregação de sexos em espaços públicos. A permissão para votar e ser votada é parte de uma série de tímidas reformas feitas pelo falecido rei Abdullah bin Abdul Aziz. 
Mas a lista de proibições às mulheres sauditas ainda é longa. A reportagem do UOL conversou com a brasileira Débora Garcia, que vive há em 2 anos em Buraidah, cidade na região mais religiosa, conservadora e rica da Arábia Saudita. Professora de inglês para mulheres, ela não fala ou entende árabe e vive sozinha no país, de onde mantém um blog em que conta como é viver em um lugar tão cheio de restrições. Ela topou explicar algumas delas.
Veja dez exemplos de coisas que as mulheres não pode fazer por lá:

1


Buscar justiça (de verdade) contra agressões



A Arábia Saudita aprovou apenas em 2013 a criação de leis contra a violência doméstica e o abuso sexual. Mas a punição dada é geralmente uma multa em dinheiro. Segundo um estudo de 2013 feito com informações dadas por 200 mulheres casadas ouvidas na cidade saudita de Jeddah, pelo menos 44,5% delas relatou ter sofrido agressões dos maridos --mas só 6,5% delas buscou tratamento médico. E mais da metade delas acredita que a mulher merece ser agredida se o marido descobrir uma traição. O agravante é o fato de a tradição determinar que os problemas familiares sejam resolvidos no próprio meio familiar.

A imprensa relata um caso em que uma jovem foi estuprada por uma gangue. Por causa disso, ela foi punida pela Justiça e recebeu mais chibatadas do que um de seus agressores.
iStock
iStock

2


Viagens sem um guardião

As mulheres só podem viajar com a companhia ou a autorização de um guardião (um mahram), um homem da família como o pai, marido ou irmão. O governo já disse recentemente que pode levantar a restrição e permitir que a mulher viaje sem a permissão de seus familiares, mas a medida tem grande risco de ser vetada pelos religiosos. Já em território saudita elas circulam sem guardiões até mesmo nas áreas mais tradicionais.

Segundo Débora, as mulheres vão trabalhar sozinhas e voltam às vezes andando quando estão perto de casa, ou usam vans --com outras mulheres e um motorista. "Em Riad, elas até usam aplicativos como Careem e Uber para ir ao shopping ou sair para comer só com as amigas", conta.
Loujain al-Hathloul/AP
Loujain al-Hathloul/AP

3


Dirigir

As mulheres são impedidas de dirigir há décadas. Segundo clérigos, mulheres motoristas minam os valores sociais e até prejudicam seus ovários, colocando suas futuras gestações em risco. Em setembro de 2007, um grupo de mulheres intelectuais sauditas criou a primeira associação no reino para reivindicar o direito a dirigir. O habitual é que as autoridades detenham as motoristas e apreendam o veículo, até que um tutor --um homem da família-- se apresente na delegacia e assine um documento no qual garanta que a infração não vai se repetir.

"Conheço várias mulheres que reclamam pelo fato de não poderem dirigir, acham um absurdo, gostariam de sair sozinhas. Mas, da mesma forma, conheço muitas que concordam com a lei e adoram o fato de terem motorista para levá-las para cima e para baixo. Isso basta para muitas delas", conta Débora.
AMER HILABI/AFP
AMER HILABI/AFP

4


Vestir a roupa que quiserem

A vestimenta exigida para as mulheres segue a interpretação da sharia. Elas devem usar a abaya, um longo vestido preto de manga longa que cobre totalmente o corpo. Elas também devem cobrir os cabelos com um véu, mas não necessariamente o rosto todo. Débora diz que a liberdade de vestimenta pode ser maior (ou não) dependendo do quanto a família é conservadora. "No meu trabalho, só posso usar saia longa e blusa de manga comprida. Mas as alunas podem usar o que quiserem. Mesmo assim, a maioria delas continua de abaya quando entra no curso, e as que escolhem ir de calça comprida enfrentam os olhares das alunas mais conservadoras, que consideram haram [pecado] usar calça mais justa".

Débora diz ainda que a polícia religiosa tem uma rígida fiscalização. "Aqui é obrigatório cobrir o rosto. Em cidades grandes como Riad, Jidda e Dammam, nenhuma mulher é obrigada a usar o niqab para cobrir o rosto; mesmo assim a grande maioria usa."

O mesmo vale para a maquiagem. Mas, segundo Débora, a grande maioria das mulheres usa (e abusa) da maquiagem. "Elas vão super maquiadas para a faculdade e para o trabalho. O que não pode é fazer a sobrancelha --tirar os pelos não pode, mas fazer o desenho com descolorante é permitido."
iStock
iStock

5


Interagir com homens

A mulher não deve falar com homens que não são de sua família. "Um homem e uma mulher que não sejam casados ou da mesma família não podem estar juntos em público, não podem estar sozinhos no mesmo veículo, não podem ir ao um restaurante juntos. Quando você vai a uma loja, ao banco ou restaurante, você obrigatoriamente vai ter de falar com um homem. Isso é aceitável em qualquer cidade da Arábia", relata Débora.

A maioria dos prédios possui entradas diferentes para homens e mulheres, e parques e até o transporte público têm áreas segregadas para mulheres.
Hasan Jamali/Ap
Hasan Jamali/Ap

6


Entrar em cemitérios

Uma mulher será enterrada em um cemitério, mas não poderá participar do funeral de seus parentes, já que elas são proibidas de entrar no local. Mas não se engane: os sauditas não dão muita atenção a funerais; até o sepultamento do rei foi simples. "Eles acreditam que os mortos podem nos ouvir. Então as mulheres não devem ir aos enterros porque, emotivas por natureza, iriam chorar muito e incomodar os mortos", explica Débora. Outro motivo é o fato de que não se deve rezar ou fazer súplicas para os mortos, e supostamente as muheres poderiam fazer isso.
Anja Niedringhaus/AP e Toshifumi Kitamura/AFP
Anja Niedringhaus/AP e Toshifumi Kitamura/AFP

7


Disputar competições esportivas em seu território

A participação de mulheres nos esportes tem grande oposição dos religiosos. Até o ensino de Educação Física é proibido nas escolas para elas. Neste ano, a Arábia Saudita se propôs a sediar os Jogos Olímpicos sem competições femininas --elas seriam disputadas no Bahrein, que participaria da candidatura conjunta. A ideia foi vetada pelo Comitê Olímpico, que classificou a proposta como discriminatória. Mas, em 2012, as mulheres sauditas puderam pela primeira vez disputar uma Olimpíada --ainda que tenham sido chamadas de prostitutas pelos clérigos radicais do país.

Aos 16 anos, a judoca Wodjan Ali Seraj Abdulrahim Shahrkhani foi uma das duas primeiras mulheres a disputar uma Olimpíada, em Londres. Ela disputou as provas com um véu depois de uma discussão com o comitê, que chegou a um acordo sobre um modelo que cobriria os cabelos dela. A outra é a atleta Sarah Attar, que também correu de véu e calças.
Reuters
Reuters

8


Usar academias e piscinas sem restrições

Se você vive em uma cidade grande, há opções de academias femininas semelhantes às brasileiras. Mas, nas áreas menores e mais tradicionais do país, malhar é algo quase impossível. "Academias existem só dentro de clínicas ou salões de beleza ou estética e, mesmo assim, com várias restrições", relata Débora. "São poucos aparelhos e horários bem reduzidos".

Uma repórter da agência de notícias Reuters contou recentemente que, apesar de estar hospedada em um hotel de luxo em Riad com uma excelente academia e uma grande piscina, foi impedida até mesmo de conhecer os lugares. "Há homens em trajes de banho lá" disse o funcionário do hotel em choque com o pedido de Arlene Getz. O que foi disponibilizado para ela se exercitar foi uma pequena sala com uma esteira e uma bicicleta ergométrica.
Reuters/Arquivo
Reuters/Arquivo

9


Se consultar com um médico sem a presença de seu guardião

Segundo a ONG Human Rights Watch, foi aprovada recentemente uma fatwa (decreto religioso) determinando que mulheres não sejam examinadas por médicos sem a presença de seus guardiões. Elas só podem expor partes do corpo para homens em casos de emergência médica. Mas Débora afirma que tanto ela como as outras mulheres do país conseguem atendimento sozinhas com médicas mulheres sem dificuldades.
Reprodução/Facebook
Reprodução/Facebook

10


Comprar uma Barbie

A famosa boneca americana foi banida da Arábia Saudita em 2003, já que seria uma ameaça para a moralidade. As meninas do país têm a Fulla, criada na Síria e que no mesmo ano ganhou os mercados sauditas. Ela também vem em uma caixa rosa e tem uma coleção de véus que podem ser trocados. Ela não tem namorado (como o Ken) e, além de cozinhar, cantar e rezar (em vez de ter uma vida típica americana, como a Barbie), atendeu a um mercado consumidor que demandava uma boneca que representasse as tradições islâmicas. Além disso, a Fulla custa a metade do preço da Barbie.

A superação é a arte de transformar as dores em aprendizados.

  O sucesso não está na perfeição, mas na habilidade de superar os desafios com coragem.