Por redação AIoT Brasil
Uma solução inédita desenvolvida pela Denox, braço de Inteligência da fabricante de rastreadores Maxtrack, monitora as condições de motoristas durante o transporte de cargas e alerta para momentos de desatenção ou cansaço ao volante. Denominada Torre de Fadiga, a ferramenta incorpora tecnologias de inteligência artificial, IoT e visão computacional e, segundo a empresa, já é utilizada por mais de 10 mil caminhoneiros e 30 transportadoras brasileiras.
A coleta de dados é feita por meio de uma câmera integrada ao computador veicular MTC-800, um dispositivo desenvolvido pela própria Maxtrack, e de sensores no caminhão. O equipamento cruza os dados de telemetria do veículo, segundo a segundo, e registra as informações em um vídeo que é enviado para a nuvem e processado por robôs. De acordo com os parâmetros de segurança definidos pela empresa usuária, a Torre de Fadiga é acionada para a fazer a análise dos incidentes.
Segundo a Denox, que tem sede em Nova Lima (MG), os sinais de alerta vão desde a não utilização do cinto de segurança, distrações, bocejos e sonolência até o uso de máscara contra a covid-19 e de celular enquanto o motorista dirige. O sistema foi desenvolvido em parceria com uma empresa especializada em medicina ocupacional e tem o apoio de um serviço de assistência médica.
Bráulio Carvalho, CEO da Denox, explicou que a Torre combina uma tecnologia de IoT capaz de detectar e classificar os movimentos do condutor. “Com base nessas informações, mensuradas com base em uma escala de risco, podemos, por exemplo, encaminhar o motorista para atendimento médico rápido, para entender os motivos da fadiga, ou orientá-lo com dicas para melhorar a qualidade de vida e prevenir acidentes”, disse.
A Denox também esclareceu que a análise inclui uma avaliação física e psicológica do motorista antes e depois da viagem, com base em critérios de saúde e do contexto social. “Conseguimos identificar comportamentos que nem sempre têm origem na cabine do caminhão, como profissionais com crianças pequenas em casa, que impedem o sono, ou utilização de medicamentos impeditivos para o exercício do trabalho no momento”, acrescentou Carvalho.


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