A Folha apurou ainda que o novo presidente iraniano, Hasan Rowhani, pediu informalmente ao Itamaraty uma reunião com Dilma Rousseff durante o mesmo evento.
Dilma ainda não respondeu. Procurado, o Itamaraty não se manifestou.
O encontro ministerial fora acertado em agosto, quando o então chanceler Antonio Patriota representou o Brasil na posse de Rowhani.
Os dois ministros tiveram "bom contato", segundo o Itamaraty.
Planos de um novo encontro na ONU foram mantidos, apesar da queda de Patriota.
"Uma conversa com os brasileiros está na agenda iraniana em Nova York", disse um funcionário ligado ao regime de Teerã, que falou sob condição de anonimato.
Iranianos vêm expressando contrariedade por não conseguirem aumentar a importação de produtos do Brasil, país que consideram politicamente isento e provedor de mercadorias de qualidade a preço acessível.
"Estamos dispostos a comprar todo tipo de produto do Brasil. Temos demanda e temos dinheiro. Mas falta vontade do lado brasileiro", disse o funcionário iraniano.
Mais de 99% do volume de US$ 2,1 bilhões registrado em 2012 representa vendas brasileiras à república islâmica, principalmente milho, soja, açúcar e carne.
Outro funcionário iraniano, ligado à área diplomática, fez um alerta ao Brasil. "Nossos países não são parceiros naturais. Só estamos comprando dos brasileiros devido aos problemas com o Ocidente", afirmou.
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