Investigação da chacina da Brasilândia chega à reta final, diz polícia
Após ouvir 41 testemunhas em três semanas, o DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) diz que as investigações da chacina da Brasilândia, ocorrida no último dia 5 de agosto, entram na reta final com a permanência da tese --levantada já no dia seguinte à tragédia-- de que Marcelo Eduardo Pesseghini, 13, teria matado os pais e outras duas parentes antes de se suicidar.
O inquérito policial, segundo o DHPP, aguarda a liberação dos laudos da perícia e do Instituto Médico Legal para que possa ser concluído. A previsão é que os resultados saiam nos próximos dias e respondam algumas questões ainda sem respostas, entre elas qual foi a ordem dos crimes e a motivação da chacina.
Laudos que devem inclusive, conforme o órgão responsável pelo caso, determinar os passos finais da investigação e, consequentemente, a necessidade de ouvir novas testemunhas ou voltar a chamar pessoas já ouvidas pela polícia para depor.
Na última semana, uma equipe de peritos retornou às casas onde as cinco pessoas foram mortas para testes de som com uma pistola idêntica à utilizada no crime --uma .40 de uso da Polícia Militar. O objetivo é esclarecer se vizinhos seriam capazes de ouvir os disparos que mataram a família.
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