Em entrevista a jornal, ex-presidente diz que Siemens tinha conta secreta
Adilson Primo disse a jornal que sede alemã movimentou € 6 milhões.
Empresa é processada pelo Governo de São Paulo por suposto cartel.
Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo" deste domingo (25), o ex-presidente da Siemens no Brasil, Adilson Primo, afirmou que uma conta no paraíso fiscal de Luxemburgo foi "operacionalizada" pela sede da empresa na Alemanha. À publicação, o engenheiro disse que a conta, que acumulou € 6 milhões, foi aberta em 2003 por um diretor financeiro, sem seu conhecimento, e com consentimento da matriz alemã.
Ao "Estado", Primo disse que, em um determinado dia, "muitos anos depois" da abertura da conta, acabou rubricando um documento de mudança de titularidade em meio a muitos outros que assinava e, por isso, a empresa disse que ele sabia da conta e "deveria ter avisado". Mas o executivo afirmou na entrevista que nunca operou essa conta, administrada totalmente pela Alemanha, segundo ele.
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