segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Impacto de cometa pode criar 'bloco fundamental' para a vida, diz estudo
Experimento no Reino Unido levou à formação de aminoácidos.
Autores sugerem que estudo pode dar pista sobre origem da vida na Terra.
Quando um meteorito rochoso colide sobre uma superfície de gelo num planeta, o mesmo pode ocorrer, segundo os autores.
Eles sugerem que a descoberta pode ajudar a esclarecer como a vida começou na Terra, no período entre 4,5 bilhões e 3,8 bilhões de anos atrás.
De acordo com os pesquisadores, o estudo publicado na revista “Nature Geoscience” mostra que os “blocos básicos” para a formação de vida podem surgir em qualquer lugar do Sistema Solar, ou mesmo fora dele. A questão é que, para que os aminoácidos evoluam para a vida, são necessárias outras condições favoráveis que não estão disponíveis em qualquer lugar.
As luas de Encélado e Europa, que orbitam Saturno e Júpiter, respectivamente, são lugares ideais para a formação de aminoácidos se meteoritos caírem sobre sua superfície.
O trabalho afirma que o impacto de um meteorito forma uma onda de choque que origina moléculas das quais, com a presença de calor (que a batida também fornece), surgem os aminoácidos. O efeito foi recriado com um lançador capaz de arremessar projéteis a 7,15 quilômetros por segundo (o equivalente a 25,7 mil km/h), instalado em Kent.
Ministro prega abandono do plano de intervenção militar na Síria
Figueiredo (Itamaraty) também defendeu fim do fluxo de armas para o país.
Segundo ele, Brasil só admite uso da força mediante autorização da ONU
O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, disse nesta segunda-feira (16) que é hora de "abandonar” o plano de intervenção militar estrangeira na Síria. Segundo ele, também é preciso cessar o fluxo de armas convencionais que entram no país árabe vindas do exterior. Desde março de 2011, a guerra civil já deixou pelo menos 110 mil mortos na Síria, destruiu a infraestrutura do país e gerou uma crise humanitária regional.
Pelo acordo firmado neste sábado (14) entre Estados Unidos e Rússia, a Síria terá de entregar em uma semana informações sobre seu arsenal de armas químicas a fim de evitar um ataque. Se a Síria não cumprir os procedimentos para eliminar suas armas químicas, a ameaça de uso de força será incluída em uma resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com o ministro, o Brasil apoia o esforço da comunidade internacional para eliminar o uso de armas químicas, mas ele disse que esta é a “hora de investir na diplomacia para a busca de uma paz duradoura”.
16/09/2013 20h18 - Atualizado em 16/09/2013 20h23 Polícia dos EUA prende homem por lançar fogos perto da Casa Branca
Foguetes chegaram a ser confundidos com tiros por agentes do local.
Incidente ocorreu poucas horas depois do tiroteio na base naval do país.
O Serviço Secreto dos Estados Unidos prendeu no começo da noite desta segunda-feira (16) um homem por lançar foguetes sobre uma cerca na Casa Branca.
Um oficial federal disse à Associated Press que o homem descalço foi imediatamente detido após os disparos dos fogos de artifício, que chegaram a ser confundidos com tiros e provocou pânico no prédio da Casa Branca, com até emissão de alerta de emergência.
Um fotógrafo da Associated Press ouviu o que parecia ser dois tiros de fora da Casa Branca. Três oficiais do Serviço Secreto uniformizados prenderam o homem de "meia-idade". O homem era branco, com cabelo escuro, uma camisa azul e calções brancos. Seus sapatos brancos estavam no chão, perto de onde o policial o abordou.
O incidente ocorreu poucas horas depois de pelo menos um suspeito abrir fogo dentro da Navy Yard Washington, matando pelo menos 12 pessoas. O atirador também foi morto.
O tiroteio ocorreu às 8h20 locais (9h20 de Brasília) em um edifício que pertence a um complexo da marinha americana onde trabalham 3 mil pessoas. A base naval data do século 18 e é mais antiga instalação da Marinha dos EUA. O local abriga um museu e a residência do chefe de operações navais, além de ser responsável pelo desenvolvimento de armas, entre outras funções.
Dilma conversa por telefone com Obama sobre viagem aos EUA
Segundo porta-voz, Obama telefonou, e Dilma anuncia nesta terça se viaja.
Visita oficial ficou ameaçada após denúncia de espionagem dos EUA.
A presidente Dilma Rousseff e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversaram na noite desta segunda-feira (16) por telefone sobre a viagem oficial que ela tem programada para Washington em outubro.
Segundo informou o porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann, a presidente anunciará nesta terça-feira (17) se fará mesmo a viagem.
A presidente passou a cogitar o cancelamento da visita oficial após denúncias de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA espionaram a própria Dilma, assessores e a Petrobras foram alvos de espionagem.
O porta-voz não revelou nada sobre o conteúdo da conversa entre os dois presidentes. A ligação foi feita pelo presidente Barack Obama e durou 20 minutos, de acordo com Traumann.
Nova embaixadora dos Estados Unidos chega a Brasília
Ela não quis comentar viagem de Dilma aos EUA nem casos de espionagem
Liliana Ayalde afirmou que é tempo de oportunidades entre os dois países
A nova embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, chegou nesta segunda-feira (16) pela manhã a Brasília.
A nova embaixadora inicia o trabalho no país em um momento em que a relação diplomática Brasil- Estados Unidos discute asdenúncias de que as ações de espionagem do governo norte-americano tinham entre alvos brasileiros a presidente Dilma Rousseff e a Petrobras.
Ayalde conversou com jornalistas no desembarque e foi perguntada sobre as denúncias de espionagem, mas não quis comentar o assunto. Ela também não quis falar sobre sobre o possível cancelamento da viagem da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos em outubro. "Eu vou poder falar com vocês depois. Eu estou apenas chegando", afirmou.
Aos jornalistas, ela se disse ansiosa para conhecer melhor o Brasil e afirmou que o momento é de oportunidades na relação entre o país e os EUA. "Este é um tempo muito importante em nossas relações cheio de oportunidades e possibilidades. Juntos, estou certa que podemos expandir e aprofundar os laços que existem entre nossas duas importantes e grandes nações. Nesses próximos anos, espero engajar com o povo e o governo do Brasil para construir uma parceria estratégica mais forte para o século XXI", afirmou.
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