terça-feira, 23 de agosto de 2016

Obama visita Luisiana após inundações e tenta contornar críticas

Presidente foi criticado por não interromper férias e visitar estado.
'Obama deveria deixar o campo de golfe e vir aqui', afirmou Trump.
O presidente Barack Obama, recém-chegado de suas férias, se dirige nesta terça-feira (22) à Luisiana, onde espera silenciar as críticas por não ter ido antes apoiar a população deste estado sulista afetado por inundações históricas.
Neste mês, chuvas torrenciais atingiram a Luisiana, deixando em poucas horas ao menos 13 mortos e incalculáveis danos materiais, mas Obama se encontrava no balneário de Martha's Vineyard (nordeste) para passar duas semanas de férias com a família.
O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, não perdeu a oportunidade. "Francamente, Obama deveria deixar o campo de golfe e vir aqui".
Mas o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, defendeu na segunda-feira (21) a resposta da presidência como "eficaz" e se irritou quando perguntado se a visita de Obama foi motivada por Trump. "Claro que não", respondeu.
"O presidente tem estado focado na resposta em terra e nas pessoas da Louisiana cujas vidas foram viradas de cabeça para baixo por este terrível evento de inundações", acrescentou Earnest.A Agência Federal de Gestão de Emergências informou que houve até 79 centímetros de chuvas em algumas partes do estado, cujo ponto mais alto se situa apenas 165 metros acima do nível do mar.
Pelo menos 13 pessoas morreram e 86 mil se inscreveram para receber assistência de emergência do governo dos Estados Unidos em consequência das inundações.
O desastre trouxe de volta memórias dolorosas do furacão Katrina, que há 11 anos inundou a região metropolitana de Nova Orleans, na Luisiana, e deixou mais de 1.800 mortos em todo o país.
Na ocasião, o governo federal foi criticado por sua resposta lenta. Imagens do então presidente, George W. Bush, olhando pela janela do Air Force One enquanto sobrevoava New Orleans se tornaram emblemáticas do distanciamento do governo observado durante a crise.
Para as enchentes deste mês, a Guarda Nacional foi mobilizada e o governo federal tem mostrado que está fazendo todo o possível para acelerar a recuperação.
Obama declarou 20 das 64 paróquias da Louisiana (equivalentes aos condados nos demais estados) áreas de grande desastre, agilizando a chegada de assistência federal.

Após perder recurso no CAS, Rússia tem todos atletas banidos da Rio 2016

CAS acolhe decisão do Comitê Paralímpico no início da manhã desta quarta; parecer oficial será publicado mais tarde. Jogos começam em 7 de setembro e vão até dia 18
Depois de ter grande parte de seus atletas impedidos de disputar os Jogos Olímpicos Rio 2016, a Rússia ficará fora também dos Jogos Paralímpicos. De acordo com o site da britânica BBC, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) acolheu, no início da manhã desta terça-feira, o pedido do Comitê Paralímpico Internacional, negou o recurso russo e baniu todos os competidores do país da competição. 
A decisão do Comitê é baseada no que foi chamado “operação de doping programado pelo estado russo”, e, de acordo com o painel do CAS, “foi proporcionada pelas circunstâncias”. O Comitê diz ainda que a Rússia não apresentou nenhum contra-argumento para provar o contrário. 
O presidente do Comitê Paralímpico, Sir Philip Craven, descreveu a política antidoping russa como um sistema “quebrado, corrupto e inteiramente comprometido”.
- A decisão de hoje sublinha nossa forte crença de que doping não tem lugar no esporte paraolímpico e melhora nossa capacidade de assegurar uma competição leal e no mesmo nível para os atletas paraolímpicos de todo o mundo - afirmou Sir Craven.
O parecer oficial será publicado mais tarde. A decisão contrasta com a do Comitê Olímpico Internacional, que não baniu os atletas russos em sua totalidade. No fim, 270 competidores puderam disputar os Jogos Olímpicos do Rio, e a Rússia ganhou 56 medalhas no total. 
Os Jogos Paralímpicos Rio 2016 começam no dia 7 de setembro.
Entenda o caso
Richard McLaren, professor de direito canadense, publicou um relato afirmando que o ministro dos Esportes da Rússia manipulou amostras de urina dos atletas entre 2011 e 2015. Foram identificadas 27 amostras de oito atletas paraolímpicos, cinco dos quais disputariam os Jogos do Rio. O Comitê Paralímpico também achou evidências de que amostras teriam sido trocadas nos Jogos de Interno de Sochi 2014.

Rio recebeu 1,17 milhão de turistas na Olimpíada; 410 mil são do exterior


O prefeito Eduardo Paes afirmou, na manhã desta terça-feira (23), que durante o período dos Jogos a área de hotelaria registrou ocupação de 94% e a cidade recebeu 1,17 milhão de turistas, sendo 410 mil deles estrangeiros.
O país que mais mandou turistas foi o Estados Unidos, seguido por Argentina e Alemanha. Cada estrangeiro gastou, em média, R$ 424,62 por dia na cidade. Entre os turistas brasileiros, 43% eram de São Paulo, seguidos pelos gaúchos e mineiros. Cada um gastou R$ 310,42 diariamente, em média.
O prefeito também disse que uma das piscinas do Parque Olímpico pode ser doada para outra cidade, pois pelo menos os prefeitos de três municípios pediram a piscinas onde Michael Phelps se tornou o maior medalhista Olímpico de todos os tempos.
O balanço foi divulgado na manhã desta terça, no Rio Media Center, na Cidade Nova, e contou com a presença do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o secretário Municipal de Transporte, Rodrigo Vieira.
Segundo o prefeito, o Rio foi capaz de 'calar' todos os seus críticos ao longo das competições. "Temos que agradecer o povo dessa cidade e do Brasil, que demonstrou uma grande capacidade de entrega. Sempre ouvimos que os cariocas e brasileiros são marcados pelo jeitinho. Mas essa Olímpiada também mostrou uma grande capacidade de organização", afirmou Eduardo Paes.
O prefeito ainda criticou o "alarmismo" da imprensa e de setores de Saúde do país e do exterior. "Foi mais seguro para não pegar zika ficar no Rio do que ir para Miami", disse Paes.

De acordo com a análise, a Olimpíada no Rio de Janeiro impactos positivamente a economia da cidade. O comércio aumentou em 70% na região da Zona Sul em comparação com anos anteriores. Na Barra da Tijuca, no Centro e na Zona Norte, as vendas aumentaram em 30%, com destaque para a região da Tijuca, cujo comércio aumentou em 45%. Em outros pontos da Zona Oeste, o aumento no comércio foi de 20%.
O ministro Eliseu Padilha concordou com as declarações de Paes e disse que o país superou muitos estereótipos que perduravam no exterior. Ele destacou o fato de que além de menu caso de zika ter sido registrado, não aconteceu nenhum caso de terrorismo durante o evento.
"O mundo viu a cara do Brasil por inteiro. Que superamos a questão da segurança, que foi um dos males propagados no exterior, com mais de 90% de aprovação da segurança. Mais do que em muitos países de onde eles vieram", contou Padilha.
Paes disse também que a cidade já está se preparando para a Paralimpíada, que começará no dia 7 de setembro.

BOULEVARD OLÍMPICO
Os três live sites do Boulevard Olímpico - Porto Maravilha, Parque Madureira e Centro Esportivo Miécimo da Silva, em Campo Grande - atraíram mais de quatro milhões de pessoas com a transmissão de competições e agenda de eventos. O Boulevard da região Portuária ja pode ser considerado como o maior da história da Olimpíada.

Graças ao sucesso, a Prefeitura do Rio manter a atrações no local no período de recesso entre a Olimpíada e a Paralimpíada, de 22 de agosto a 6 de setembro. A Casa Brasil também continuará funcionando, de 14h às 20h, durante esse período.

TRANSPORTE
Com as medidas que pediram a população do Rio utilizasse o transporte público durante a Olimpíada, além de feriados secretaria durante o período, a Prefeitura do Rio afirma que o fluxo de veículos foi reduzido em 5,6% no seu volume diário. Cento e quatro vias foram bloqueadas nos dias críticos e 342 quilômetros de áreas públicas foram interditadas.

A Prefeitura afirma ainda que 4.342 multas foram distribuídas por invasão das faixas olímpicas. Cerca de 800 mil Riocards olímpicos foram vendidos e quatro milhões de viagens realizadas. O BRT transportou 11,7 milhões de passageiros e aproximadamente 2,2 milhões de pessoas usaram os serviços especiais para atender quem ia para as instalações olímpicas. O recorde de público no BRT foi registado dia 12 de agosto, quando 855 mil pessoas utilizaram o serviço convencional e o implantado para a Olimpíada.

O VLT levou 721.703 passageiros durante os jogos. De acordo com os administradores do transporte, 3.306 viagens foram feitas entre a Rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont. O tempo médio de percurso foi de 36 minutos.

O Metrô Rio registrou durante a Olimpíada seu recorde histórico de passageiros, ao levar 1,121 milhão de pessoas no dia 17 de agosto. Durante o período, o transporte levou 13,9 milhões de passageiros nas 3 linhas. A concessionária também ultrapassou um milhão de usuários nos dias 12 de agosto, 15 de agosto, 16 de agosto e 19 de agosto.                        

Os trens da Supervia transportaram 10 milhões de passageiros. As estações que registraram a maior quantidade de passageiros foram a Central do Brasil (363.522 embarques), olímpica de Engenho de Dentro (359.086 embarques) e Vila Militar (164.369).
SAÚDE
Durante a Olimpíada, a Secretaria Municipal de Saúde realizou 8.681 atendimentos. Destes, 2.133 foram para turistas estrangeiros. Os países que mais requereram atendimentos foram os EUA, com 141 casos, 118 casos de atendimentos a argentinos e 69 deles para ingleses. As principais buscas foram por dores de cabeça, hipertensão arterial e sintomas de mal estar causados por resfriados.

ORDEM PÚBLICA
A Secretaria Municipal de Ordem Pública rebocou, ao longo do período olímpico, 2.062 veículos. Outros 3.850 carros foram autuados por estacionamento irregular. Cinco estacionamentos clandestinos foram interditados por não terem alvará para funcionar.
Os agentes da Seop apreenderam 26 mil itens como bebidas, roupas, acessórios e equipamentos eletrônicos comercializados irregularmente nas ruas. Cinquenta cambistas que comercialização ingressos irregularmente também foram levados para a delegacia. Outras 1.067 pessoas foram multadas em R$ 510 por urinar em vias públicas.

LIXO
Do dia 3 de agosto, início do revezamento da tocha olímpica na cidade do Rio, até o fim da cerimônia de encerramento dos Jogos, no dia 21 de agosto, a Comlurb removeu 2 mil toneladas de pico das principais instalações olímpicas da cidade e dos live sites do Boulevard Olímpico. A operação mobilizou 2.380 garis.

Somente no Parque Olímpico, por exemplo, foram removidas 500 toneladas de lixo, sendo 430 toneladas de lixo comum e 70 toneladas de lixo reciclável. O material reciclável foi entregue às cooperativas de catadores de Triagem, de Irajá e de Bangu.

Os três live sites do Boulevard Olímpico - no Porto Maravilha, no Parque Madureira e no Centro Esportivo Miécimo da Silva, em Campo Grande - geraram 230 toneladas de lixo. Foram 150 toneladas no Porto Maravilha, 35,5 toneladas no Parque Madureira e 44,5 toneladas em Campo Grande.

As equipes do programa Lixo Zero fiscalizaram os principais acessos às arenas olímpicas e os live sites. Durante a Olimpíada, 3.711 pessoas foram autuadas, sendo 694 delas turistas estrangeiros. Entre estes estrangeiros multados, a maior parte deles é da América do Sul, representados por 38%; outros 32% deles eram da Europa. EUA e Canadá são responsáveis por 12% dos multados, cada um. Entre os brasileiros, os mais multados foram os paulistas, mineiros e brasilienses.

Veja dez coisas que uma mulher não pode fazer na Arábia Saudita79

Pela primeira vez na história da Arábia Saudita, as mulheres poderão votar e receber votos. A estreia do eleitorado feminino nas urnas do reino ultraconservador será em dezembro, nas eleições municipais. Ainda assim, homens e mulheres terão postos de votação separados, e elas só poderão votar acompanhadas de um homem.
A Arábia Saudita segue uma rígida interpretação da sharia, ou lei islâmica, que impõe a segregação de sexos em espaços públicos. A permissão para votar e ser votada é parte de uma série de tímidas reformas feitas pelo falecido rei Abdullah bin Abdul Aziz. 
Mas a lista de proibições às mulheres sauditas ainda é longa. A reportagem do UOL conversou com a brasileira Débora Garcia, que vive há em 2 anos em Buraidah, cidade na região mais religiosa, conservadora e rica da Arábia Saudita. Professora de inglês para mulheres, ela não fala ou entende árabe e vive sozinha no país, de onde mantém um blog em que conta como é viver em um lugar tão cheio de restrições. Ela topou explicar algumas delas.
Veja dez exemplos de coisas que as mulheres não pode fazer por lá:

1


Buscar justiça (de verdade) contra agressões



A Arábia Saudita aprovou apenas em 2013 a criação de leis contra a violência doméstica e o abuso sexual. Mas a punição dada é geralmente uma multa em dinheiro. Segundo um estudo de 2013 feito com informações dadas por 200 mulheres casadas ouvidas na cidade saudita de Jeddah, pelo menos 44,5% delas relatou ter sofrido agressões dos maridos --mas só 6,5% delas buscou tratamento médico. E mais da metade delas acredita que a mulher merece ser agredida se o marido descobrir uma traição. O agravante é o fato de a tradição determinar que os problemas familiares sejam resolvidos no próprio meio familiar.

A imprensa relata um caso em que uma jovem foi estuprada por uma gangue. Por causa disso, ela foi punida pela Justiça e recebeu mais chibatadas do que um de seus agressores.
iStock
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2


Viagens sem um guardião

As mulheres só podem viajar com a companhia ou a autorização de um guardião (um mahram), um homem da família como o pai, marido ou irmão. O governo já disse recentemente que pode levantar a restrição e permitir que a mulher viaje sem a permissão de seus familiares, mas a medida tem grande risco de ser vetada pelos religiosos. Já em território saudita elas circulam sem guardiões até mesmo nas áreas mais tradicionais.

Segundo Débora, as mulheres vão trabalhar sozinhas e voltam às vezes andando quando estão perto de casa, ou usam vans --com outras mulheres e um motorista. "Em Riad, elas até usam aplicativos como Careem e Uber para ir ao shopping ou sair para comer só com as amigas", conta.
Loujain al-Hathloul/AP
Loujain al-Hathloul/AP

3


Dirigir

As mulheres são impedidas de dirigir há décadas. Segundo clérigos, mulheres motoristas minam os valores sociais e até prejudicam seus ovários, colocando suas futuras gestações em risco. Em setembro de 2007, um grupo de mulheres intelectuais sauditas criou a primeira associação no reino para reivindicar o direito a dirigir. O habitual é que as autoridades detenham as motoristas e apreendam o veículo, até que um tutor --um homem da família-- se apresente na delegacia e assine um documento no qual garanta que a infração não vai se repetir.

"Conheço várias mulheres que reclamam pelo fato de não poderem dirigir, acham um absurdo, gostariam de sair sozinhas. Mas, da mesma forma, conheço muitas que concordam com a lei e adoram o fato de terem motorista para levá-las para cima e para baixo. Isso basta para muitas delas", conta Débora.
AMER HILABI/AFP
AMER HILABI/AFP

4


Vestir a roupa que quiserem

A vestimenta exigida para as mulheres segue a interpretação da sharia. Elas devem usar a abaya, um longo vestido preto de manga longa que cobre totalmente o corpo. Elas também devem cobrir os cabelos com um véu, mas não necessariamente o rosto todo. Débora diz que a liberdade de vestimenta pode ser maior (ou não) dependendo do quanto a família é conservadora. "No meu trabalho, só posso usar saia longa e blusa de manga comprida. Mas as alunas podem usar o que quiserem. Mesmo assim, a maioria delas continua de abaya quando entra no curso, e as que escolhem ir de calça comprida enfrentam os olhares das alunas mais conservadoras, que consideram haram [pecado] usar calça mais justa".

Débora diz ainda que a polícia religiosa tem uma rígida fiscalização. "Aqui é obrigatório cobrir o rosto. Em cidades grandes como Riad, Jidda e Dammam, nenhuma mulher é obrigada a usar o niqab para cobrir o rosto; mesmo assim a grande maioria usa."

O mesmo vale para a maquiagem. Mas, segundo Débora, a grande maioria das mulheres usa (e abusa) da maquiagem. "Elas vão super maquiadas para a faculdade e para o trabalho. O que não pode é fazer a sobrancelha --tirar os pelos não pode, mas fazer o desenho com descolorante é permitido."
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5


Interagir com homens

A mulher não deve falar com homens que não são de sua família. "Um homem e uma mulher que não sejam casados ou da mesma família não podem estar juntos em público, não podem estar sozinhos no mesmo veículo, não podem ir ao um restaurante juntos. Quando você vai a uma loja, ao banco ou restaurante, você obrigatoriamente vai ter de falar com um homem. Isso é aceitável em qualquer cidade da Arábia", relata Débora.

A maioria dos prédios possui entradas diferentes para homens e mulheres, e parques e até o transporte público têm áreas segregadas para mulheres.
Hasan Jamali/Ap
Hasan Jamali/Ap

6


Entrar em cemitérios

Uma mulher será enterrada em um cemitério, mas não poderá participar do funeral de seus parentes, já que elas são proibidas de entrar no local. Mas não se engane: os sauditas não dão muita atenção a funerais; até o sepultamento do rei foi simples. "Eles acreditam que os mortos podem nos ouvir. Então as mulheres não devem ir aos enterros porque, emotivas por natureza, iriam chorar muito e incomodar os mortos", explica Débora. Outro motivo é o fato de que não se deve rezar ou fazer súplicas para os mortos, e supostamente as muheres poderiam fazer isso.
Anja Niedringhaus/AP e Toshifumi Kitamura/AFP
Anja Niedringhaus/AP e Toshifumi Kitamura/AFP

7


Disputar competições esportivas em seu território

A participação de mulheres nos esportes tem grande oposição dos religiosos. Até o ensino de Educação Física é proibido nas escolas para elas. Neste ano, a Arábia Saudita se propôs a sediar os Jogos Olímpicos sem competições femininas --elas seriam disputadas no Bahrein, que participaria da candidatura conjunta. A ideia foi vetada pelo Comitê Olímpico, que classificou a proposta como discriminatória. Mas, em 2012, as mulheres sauditas puderam pela primeira vez disputar uma Olimpíada --ainda que tenham sido chamadas de prostitutas pelos clérigos radicais do país.

Aos 16 anos, a judoca Wodjan Ali Seraj Abdulrahim Shahrkhani foi uma das duas primeiras mulheres a disputar uma Olimpíada, em Londres. Ela disputou as provas com um véu depois de uma discussão com o comitê, que chegou a um acordo sobre um modelo que cobriria os cabelos dela. A outra é a atleta Sarah Attar, que também correu de véu e calças.
Reuters
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Usar academias e piscinas sem restrições

Se você vive em uma cidade grande, há opções de academias femininas semelhantes às brasileiras. Mas, nas áreas menores e mais tradicionais do país, malhar é algo quase impossível. "Academias existem só dentro de clínicas ou salões de beleza ou estética e, mesmo assim, com várias restrições", relata Débora. "São poucos aparelhos e horários bem reduzidos".

Uma repórter da agência de notícias Reuters contou recentemente que, apesar de estar hospedada em um hotel de luxo em Riad com uma excelente academia e uma grande piscina, foi impedida até mesmo de conhecer os lugares. "Há homens em trajes de banho lá" disse o funcionário do hotel em choque com o pedido de Arlene Getz. O que foi disponibilizado para ela se exercitar foi uma pequena sala com uma esteira e uma bicicleta ergométrica.
Reuters/Arquivo
Reuters/Arquivo

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Se consultar com um médico sem a presença de seu guardião

Segundo a ONG Human Rights Watch, foi aprovada recentemente uma fatwa (decreto religioso) determinando que mulheres não sejam examinadas por médicos sem a presença de seus guardiões. Elas só podem expor partes do corpo para homens em casos de emergência médica. Mas Débora afirma que tanto ela como as outras mulheres do país conseguem atendimento sozinhas com médicas mulheres sem dificuldades.
Reprodução/Facebook
Reprodução/Facebook

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Comprar uma Barbie

A famosa boneca americana foi banida da Arábia Saudita em 2003, já que seria uma ameaça para a moralidade. As meninas do país têm a Fulla, criada na Síria e que no mesmo ano ganhou os mercados sauditas. Ela também vem em uma caixa rosa e tem uma coleção de véus que podem ser trocados. Ela não tem namorado (como o Ken) e, além de cozinhar, cantar e rezar (em vez de ter uma vida típica americana, como a Barbie), atendeu a um mercado consumidor que demandava uma boneca que representasse as tradições islâmicas. Além disso, a Fulla custa a metade do preço da Barbie.

Brasileiro de 57 anos inova e cria gasolina sem petróleo. O resultado? Ele foi preso!

Um químico de 57 anos conseguiu simplificar o complexo processo de produção da gasolina e criou um genérico do combustível com preço infinitamente mais barato
Gilmar dos Reis, 57 anos, foi preso em flagrante no último dia 14 em Campo Bom, RS.

Ele é acusado de ‘explorar o negócio’ sem autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Gilmar tentou disfarçar e disse que o produto, chamado de Solvex CG, era usado para higiene e limpeza.
Agentes da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) fizeram o teste em uma moto e ficaram impressionados:
“O combustível apresenta elevada eficiência carburante tanto na baixa quanto na alta rotação”, definiu o chefe de Fiscalização.
A gasolina genérica seria uma mistura de metanol e solventes, com um processo de produção ainda desconhecido.

Arábia Saudita pode ser mais favorável a congelar produção de petróleo

Londres, 22 - A necessidade de conseguir mais fundos e preocupações com a estabilidade política, além de mudanças econômicas e no setor de petróleo em países produtores, pode fazer a Arábia Saudita ficar mais receptiva a um congelamento na produção da commodity, na avaliação da PVM.

Em nota, a corretora afirma que, contanto que a Rússia e o Irã participem da iniciativa, os sauditas também podem se unir. O Irã, que produz perto de 4 milhões de barris por dia, poderia participar do esforço para melhorar os preços, no atual contexto, enquanto os russos também podem se unir ao esforço, já que têm produzido em nível quase recorde.

Segundo a PVM, porém, o problema mais óbvio é sobre como concordar com um nível no qual seria congelada a produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e então determinar a permissão específica para cada membro do grupo. Fonte: Dow Jones Newswires.

Número de bebês com malformações por zika sobe para 12 nos EUA

Novos 3 casos foram confirmados desde o último boletim. 
400 grávidas têm evidências de infecção pelo vírus no país.
O número de bebês nascidos nos Estados Unidos com malformações congênitas associadas ao vírus da zika subiu para 12, segundo informou os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) nesta quinta-feira (21).
Os dados representam um aumento de três casos desde o último boletim, divulgado pela instituição último dia 9. Há também um alta no número de mulheres grávidas com evidências de terem sido infectadas pelo vírus, que agora já são 400.
As autoridades americanas investigam atualmente dois possíveis casos de contágio autóctone no estado de Utah e na cidade de Miami, na Flórida. Um deles pode ter sido provocado por uma nova forma de contágio, e não através de picada de mosquito ou transmissão sexual.
Os CDC também tentam descobrir a origem do contágio de uma pessoa em Utah. A paciente nunca viajou para áreas de contágio de zika, nem teve relações sexuais com alguém que tenha estado exposto ao vírus.Além disso, as autoridades se mantêm em alerta depois que, nesta semana, foi divulgado o caso de uma mulher em Miami com o vírus que não viajou para nenhuma das áreas afetadas, o que disparou o temor de que tenha sido infectada através de uma picada de mosquito.
No entanto, as autoridades de saúde da Flórida afirmaram hoje que não se descarta uma transmissão por via sexual neste caso.
Nesta quarta-feira (20), a Casa Branca disse que os CDC repassarão nesta semana US$ 5,6 milhões ao estado da Flórida para combater a doença, uma verba que se soma a outros US$ 2 milhões já destinados.
Além disso, os CDC anunciaram hoje que liberarão US$ 60 milhões em recursos para que os estados possam atender as necessidades ocasionadas pelo vírus, como exames de detecção, programas de controle de mosquitos e recursos para tratar problemas de saúde como microcefalia, associada a esta doença.

Startup é primeira empresa privada a ser autorizada a mandar sonda à lua

Governo dos Estados Unidos liberou envio em 2017.
É primeira vez que companhia privada fará missão deste tipo.
A startup americana Moon Express anunciou nesta quarta-feira (3) que foi autorizada pelo governo dos Estados Unidos a enviar uma sonda espacial para a lua em 2017.
Trata-se da primeira vez que uma empresa privada poderá realizar este tipo de missão. Até hoje, apenas os governos dos Estados Unidos, da China e o da ex-União Soviética enviaram naves espaciais para a lua.Agora nós estamos livres para partir como exploradores para o oitavo continente da Terra, a lua, buscando novos conhecimentos e recursos para expandir a esfera econômica da Terra, para o benefício de toda a humanidade", disse Bob Richards, cofundador e presidente-executivo da Moon Express, empresa fundada em 2010 e sediada em Cabo Cañaveral, na Flórida.
A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos anunciou a aprovação na quarta-feira, após realizar consultas com a Casa Branca, o Departamento de Estado e a Nasa, a agência espacial americana.
A Moon Express ainda está trabalhando na fabricação da sua sonda lunar, batizada MX-1, que deverá decolar no final de de 2017, impulsada por um foguete produzido pela Rocket Lab, outra startup, que ainda não lançou nenhuma missão comercial.
"O céu não é o limite para a Moon Express, é a plataforma de lançamento", acrescentou Naveen Jain, cofundador da empresa. Ele também disse que considera a aprovação do governo americano como outro "grande passo para a humanidade", usando as palavras pronunciadas pelo astronauta Neil Armstrong ao dar seus primeiros passos na lua.
O objetivo da empresa é desenvolver uma nave espacial de baixo custo e explorar os recursos do único satélite natural da Terra, disse Jain.
"Em um futuro próximo, nos vemos trazendo valiosos recursos, metais e rochas lunares para a Terra", completou.

Nasa vai lançar nave espacial para pesquisar a origem da vida

Missão vai custas 1 bilhão de dólares; projeto está em retoques finais. 
Foguete deverá se encontrar com asteroide dentro de dois anos.
Os cientistas da Nasa, agência espacial norte-americana, estão fechando os retoques finais de uma nave projetada para se encontrar com o asteroide Bennu, em 2018, para coletar pistas sobre a origem da vida.
"Estamos a poucos dias de encapsular a carenagem do foguete (parte que ajuda a diminuir a resistência frontal), levar a nave até veículo Atlas V e começar a jornada de ida e volta até Bennu", disse o principal pesquisador da missão, Dante Lauretta, no Centro Espacial Kennedy.
A missão de 1 bilhão de dólares, conhecida como Osiris-Rex, tem lançamento previsto para 8 de setembro, a partir da estação da Força Aérea dos Estados Unidos em Cabo Canaveral, na Flórida.
A nave espacial robótica movida a energia solar, construída pela Lockheed Martin, deve se encontrar com o asteroide 1999 RQ36, apelidado de Bennu, daqui a dois anos para mapeamento e pesquisas. Depois, um braço robótico irá coletar amostras e retornar em 2023.
Os cientistas estão interessados em estudar que minerais e produtos químicos contém o asteroide. Acredita-se que asteroides similares que colidiram com a Terra forneceram a matéria orgânica e a água necessários para a formação da vida.
"Esperamos encontrar materiais que datam de antes de nosso sistema solar", disse Lauretta, acrescentando que as amostras físicas das missões Apollo à Lua nas décadas de 160 e 1970 ainda estão rendendo frutos científicos até hoje.

Ministros plantaram reportagem para frear Delação e proteger Lula


O ministro do STf e queridinho dos tucanos, Gilmar Mendes, investiu contra o MPF, por suspeitar que procuradores tenham vazado para a Veja a citação de Dias Toffoli por Léo Pinheiro. 
Segundo O Antagonista, Gilmar chegou a dizer que o projeto das 10 medidas contra a corrupção avizinha-se do "terreno totalitário".
"Eles estão defendendo até a validação de provas obtidas de forma ilícita, desde que de boa-fé. O que isso significa? Que pode haver tortura feita de boa-fé para obter confissão? E que ela deve ser validada?", reproduz Mônica Bergamo.
Vendo o ministro agir desta forma, fica claro que quem plantou a reportagem, são os maiores interessados em acabar com a Lava Jato e com o pacote das 10 medidas. 
Só uma intervenção Militar pode salvar o Brasil.

Será por isto que os alienígenas não interagem conosco?

Em 2013, o ex-Ministro da Defesa do Canadá, Paul Hellyer, fez uma declaração chocante: “Uma federação de raças alienígenas está nos vigiando e nos controlando”, reportou o History Channel.
Alguns dizem que há evidências suficientes para apoiar suas alegações. Quase todas as culturas têm histórias de imperadores, reis e faraós que consultavam um grupo de nove deuses.
Até mesmo cientistas da CIA, alegadamente, ‘canalizaram’ na década de 1950 com um grupo de alienígenas chamados ‘Os Nove’ (The Nine, em inglês).  Este grupo estaria aqui para influenciar os eventos na Terra, de acordo com o canal de TV.
Em 1952, o médico estadunidense, Andrija Puharich, montou um laboratório especial que fazia parte do programa ultra secreto do governo.  Em seu laboratório, experimentos foram realizados com manipulação psicológica e drogas alucinógenas.  Um dos elementos que participou dos experimentos foi Uri Geller.

Um dos aspectos mais controversos de sua pesquisa estava relacionado à ‘canalização’; fazendo contato com seres não físicos.

Contato foi, alegadamente, obtido em dezembro de 1952, com um grupo de entidades que foi chamado de “Os Nove”. 
“Os Nove disseram que eram uma presença sem fim”, explica Nick Pope, que trabalhou para o Ministério da Defesa da Grã-Bretanha.
“Eles mantinham o olho na raça humana desde o começo…”

Em sua residência particular, o Dr. Puharich discutiu suas pesquisas com pessoas do topo da sociedade.  Uma pessoa que participou ativamente naquelas sessões foi Gene Roddenberry, criador da famosa séria de TV, Jornada nas Estrelas (Star Trek). A série teria sido inspirada pelo misterioso grupo “Os Nove”.

A Diretiva Primária da popular série de TV, que proibia o envolvimento ativo com espécies menos avançadas, emergiu das sessões do Dr. Puharich.
“Se estamos sendo vigiado por alienígenas, é muito provável que eles não irão pousar abertamente no jardim da Casa Branca, devido à Diretiva Primária”, disse Pope.
FONTE humansarefree.com

A superação é a arte de transformar as dores em aprendizados.

  O sucesso não está na perfeição, mas na habilidade de superar os desafios com coragem.