segunda-feira, 16 de setembro de 2013

16/09/2013 20h18 - Atualizado em 16/09/2013 20h23 Polícia dos EUA prende homem por lançar fogos perto da Casa Branca

Foguetes chegaram a ser confundidos com tiros por agentes do local.
Incidente ocorreu poucas horas depois do tiroteio na base naval do país.

Homem é levado em custódia pela polícia do Serviço Secreto após lançar foguetes perto da Casa Branca, nos EUA (Foto: Evan Vucci/ AP)
O Serviço Secreto dos Estados Unidos prendeu no começo da noite desta segunda-feira (16) um homem por lançar foguetes sobre uma cerca na Casa Branca.
Um oficial federal disse à Associated Press que o homem descalço foi imediatamente detido após os disparos dos fogos de artifício, que chegaram a ser confundidos com tiros e provocou pânico no prédio da Casa Branca, com até emissão de alerta de emergência.
Um fotógrafo da Associated Press ouviu o que parecia ser dois tiros de fora da Casa Branca. Três oficiais do Serviço Secreto uniformizados prenderam o homem de "meia-idade". O homem era branco, com cabelo escuro, uma camisa azul e calções brancos. Seus sapatos brancos estavam no chão, perto de onde o policial o abordou.
O incidente ocorreu poucas horas depois de pelo menos um suspeito abrir fogo dentro da Navy Yard Washington, matando pelo menos 12 pessoas. O atirador também foi morto.
O tiroteio ocorreu às 8h20 locais (9h20 de Brasília) em um edifício que pertence a um complexo da marinha americana onde trabalham 3 mil pessoas. A base naval data do século 18 e é mais antiga instalação da Marinha dos EUA. O local abriga um museu e a residência do chefe de operações navais, além de ser responsável pelo desenvolvimento de armas, entre outras funções.

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Dilma conversa por telefone com Obama sobre viagem aos EUA

Segundo porta-voz, Obama telefonou, e Dilma anuncia nesta terça se viaja.
Visita oficial ficou ameaçada após denúncia de espionagem dos EUA.

A presidente Dilma Rousseff e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversaram na noite desta segunda-feira (16) por telefone sobre a viagem oficial que ela tem programada para Washington em outubro.
Segundo informou o porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann, a presidente anunciará nesta terça-feira (17) se fará mesmo a viagem.
A presidente passou a cogitar o cancelamento da visita oficial após denúncias de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA espionaram a própria Dilma, assessores e a Petrobras foram alvos de espionagem.
O porta-voz não revelou nada sobre o conteúdo da conversa entre os dois presidentes. A ligação foi feita pelo presidente Barack Obama e durou 20 minutos, de acordo com Traumann.

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Nova embaixadora dos Estados Unidos chega a Brasília

Ela não quis comentar viagem de Dilma aos EUA nem casos de espionagem
Liliana Ayalde afirmou que é tempo de oportunidades entre os dois países

Nova embaixadora dos EUA desemabrcou em Brasília nesta segunda (16) (Foto: Luciana Amaral/G1)
A nova embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, chegou nesta segunda-feira (16) pela manhã a Brasília.
A nova embaixadora inicia o trabalho no país em um momento em que a relação diplomática Brasil- Estados Unidos discute asdenúncias de que as ações de espionagem do governo norte-americano tinham entre alvos brasileiros a presidente Dilma Rousseff e a Petrobras.
Ayalde conversou com jornalistas no desembarque e foi perguntada sobre as denúncias de espionagem, mas não quis comentar o assunto. Ela também não quis falar sobre sobre o possível cancelamento da viagem da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos em outubro. "Eu vou poder falar com vocês depois. Eu estou apenas chegando", afirmou.
Aos jornalistas, ela se disse ansiosa para conhecer melhor o Brasil e afirmou que o momento é de oportunidades na relação entre o país e os EUA. "Este é um tempo muito importante em nossas relações cheio de oportunidades e possibilidades. Juntos, estou certa que podemos expandir e aprofundar os laços que existem entre nossas duas importantes e grandes nações. Nesses próximos anos, espero engajar com o povo e o governo do Brasil para construir uma parceria estratégica mais forte para o século XXI", afirmou.

Comissão da ONU investiga 14 suspeitas de ataque químico na Síria

Brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro chefia a equipe de monitoramento.
Segundo ele, grupos de oposição intensificam crimes na Síria.

A Comissão de investigação sobre a Síriana ONU analisa 14 casos de suspeita de ataques químicos desde que começou o monitoramento no país, em setembro de 2011, disse nesta segunda-feira (16) o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, chefe da equipe, segundo a agência de notícias Reuters.
Pinheiro também afirmou que o governo sírio convidou Carla del Ponte, membro da comissão, para visitar o país, mas a comissão queria uma visita oficial, que o incluísse. Del Ponte disse que pode ter sido convidada pois havia dito em maio deste ano que havia indícios de que a oposição usou armas químicas.
Pinheiro havia dito mais cedo que rebeldes que incluem combatentes estrangeiros travando uma "jihad", ou guerra santa, estão cometendo chacinas, crimes e outros abusos no norte da Síria. "Por todo norte da Síria tem havido um aumento de crimes e abusos cometidos por grupos de extremistas armados antigoverno e também um fluxo de entrada de combatentes rebeldes estrangeiros", disse o chefe da equipe de investigação, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.
"Brigadas inteiras são agora formadas por combatentes que entraram na Síria. O Al Muhajireen é uma das ativas", acrescentou.

Rússia concorda que Síria enfrentará consequência se não cooperar

Pelo acordo, Síria tem uma semana para entregar dados sobre arsenal.
EUA, Grã-Bretanha e França desejam 'resolução forte' no Conselho.

Estados Unidos, Grã-BretanhaFrança e Rússia concordaram que a Síria deve enfrentar consequências se não cumprir totalmente com a resolução da ONU para entregar seu arsenal de armas químicas, disse o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, nesta segunda-feira (16).
"Se (o presidente sírio, Bashar al) Assad não cumprir o prazo para cumprir os termos, não se enganem, estamos todos de acordo --e isso inclui a Rússia-- que haverá consequências", disse Kerry em entrevista coletiva em Paris com os seus colegas francês e britânico.
Pelo acordo firmado entre Estados Unidos e Rússia, a Síria terá de entregar em uma semana informação sobre seu arsenal de armas químicas para evitar um ataque. Se a Síria não cumprir os procedimentos para eliminar suas armas químicas, a ameaça de uso de força será incluída em uma resolução do Conselho de Segurança da ONU.
Segundo a agência de notícias France Presse, Estados Unidos, Grã-Bretanha e França desejam obter nos próximos dias uma 'resolução forte' do Conselho de Segurança da ONU. "Uma resolução com a previsão de consequências sérias se não for aplicada", disse o chanceler francês, Laurent Fabius, em uma entrevista coletiva ao lado dos chefes da diplomacia americana e britânica, John Kerry e William Hague.

A natureza mostra seu poder


A superação é a arte de transformar as dores em aprendizados.

  O sucesso não está na perfeição, mas na habilidade de superar os desafios com coragem.